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As Viagens do Vinho Madeira pelos Oceanos

A história do Vinho Madeira é muito interessante e complexa, especialmente se tivermos em conta que é tão antiga quanto a história da colonização da Ilha da Madeira em si. É uma história antiga que remonta a quase cinco séculos. Sendo uma ilha no meio do Atlântico, que foi descoberta no início da época dos Descobrimentos, fez com que este pequeno ponto no mapa se tenha tornado uma parte vital das rotas comerciais que alimentaram os impérios da época, no século XV e durante séculos depois. A Madeira estava também perfeitamente localizada no caminho dos ventos e correntes prevalecentes do Atlântico.

A fertilidade do seu solo, a abundância de água e a sua localização estratégica, todos influenciaram o facto de que o porto do Funchal se tornou numa paragem obrigatória nas viagens marítimas dos grandes exploradores portugueses. Já em 1460 há registros de Vinho Madeira e Aguardente da Madeira a serem exportados da ilha. Os capitães dos navios paravam na ilha para abastecer os seus porões com alimentos, água, e, claro, vinho. Quando chegavam aos seus destinos ao longo da costa Africana, em todo o caminho para a Índia, ou do outro lado do Atlântico nas Antilhas, Brasil e Américas, o excedente que tinham com eles tornou-se fundamental para o seu comércio com as colónias. Os comerciantes que se estabeleceram no Mundo Novo rapidamente se aproveitaram do potencial de negócios do Vinho Madeira, pois não havia concorrência em termos do que era produzido nas Caraíbas e na América do Norte e os colonos certamente queriam vinho.

Comerciantes britânicos, americanos e portugueses começaram a espalhar o Vinho Madeira em todo o mundo ao longo dos seus domínios nas Américas, Ásia, África e Europa. Os agricultores que labutavam nos socalcos com vinhas neste minúsculo território Português ficavam assim ligados à nobreza inglesa, que bebia nos seus castelos um cálice depois da caçada e empreendedores americanos que negociavam pelo rio Mississippi acima, constituindo um verdadeiro comércio triangular.

O mapa do comércio mudou pouco ao longo dos anos não obstante os eventos políticos que sucederam, como o reinado dos Filipes espanhóis em Portugal entre 1580 e 1640, quando, devido à insegurança política a ilha era mais frágil ao ataque de piratas, ou o tratado de Methuen, em 1703, que estabelecia vantagens para os negociantes de vinho português e para os comerciantes de têxteis ingleses, o fim das guerras napoleónicas em 1815, quando rotas comerciais seguras foram restabelecidas no Atlântico ou até mesmo o retorno de nativos ingleses à Grã-Bretanha depois da Guerra Civil na América, o que se traduziu num aumento de popularidade do Vinho Madeira nas Ilhas britânicas.

É prodigioso pensar como um produto como o Vinho Madeira, feito numa pequena ilha no meio do oceano, pudesse ter tido tão grande impacto como teve. Na verdade, o Vinho Madeira foi central para o desenvolvimento de uma comunidade inter-imperial Atlântica. De acordo com David Hancock no seu livro Oceans of Wine: "Na viragem do século XIX, a bebida de luxo que era o Vinho Madeira era servida quando o pároco vinha de visita nos campos remotos do Ohio, durante o jantar em plantações na Jamaica e no Curaçau, em messes do Exército e hospitais em toda a Índia, a patronos de clubes e pubs na cidade de Londres, e em casas de campo e ceilidhs na Escócia."

Review Tour de Vinho

"Thank you for giving us a really interesting insight into how local people spend time eating and drinking, we hope to come back."
Tracy G, March 2016 - 5 star rating: Highly Recommended Viator review 5 star rating: Highly Recommended

 

  

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