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As crises Oidium tuckeri e Phylloxera vastatrix

Em 1851, a indústria em expansão do Vinho Madeira foi duramente atingida por uma catástrofe causada por Oidium tuckeri, um míldio que ataca as folhas da videira, tornando-as cinzentas e, eventualmente, destruindo a planta. A doença espalhou-se rapidamente neste pequeno canto do paraíso e causou a morte de quase 98% do que era o principal meio de subsistência da ilha. Esta crise do vinho levou à fuga para Espanha de 55 dos 70 comerciantes de vinho britânicos na Madeira até 1855. Os restantes 15 que tiveram a coragem de persistir no seu negócio só conseguiram sobreviver a este período calamitoso porque compraram todo o vinho velho deixado em armazém pelos mercadores que abandonaram a ilha.

Seria preciso uma década para os vinhedos recuperarem com a descoberta do efeito benéfico da pulverização com enxofre, que é usada ainda hoje para salvaguardar os rebentos verdes contra míldio. Em 1861 havia 2500 hectares de vinha a crescer de forma saudável por toda a ilha.

O negócio do vinho tinha acabado de recuperar quando foi atingido por um segundo desastre vindo da América: o temido piolho da vinha chamado Phylloxera vastatrix. É possível que esta praga, que se espalhou rapidamente devido à velocidade com que os piolhos se reproduzem, tenha vindo directamente dos Estados Unidos, porque, quando a crise do Oidium atingiu as vinhas na Madeira muitos produtores começaram a plantar videiras americanas, que eram mais resistentes ao míldio.

Na década de 1870, Thomas Slapp Leacock, um das principais entomologistas da sua época, começou a experimentar com um tratamento baseado no tratamento das raízes das videiras com resina e essência de aguarrás para matar o atacante da raiz e mais tarde a pulverização com uma solução de sulfato de cobre para erradicar o piolho da folha da videira. No entanto, com vinhedos maiores era difícil tratar a raiz de cada planta, pelo que recorriam à desinfecção do solo precisando de uma grande quantidade de água, recurso que, felizmente, abunda na Ilha da Madeira.

Para melhor ilustrar os efeitos desta crise do vinho é preciso olhar para os números e, em 1877, que foi considerado o pior ano da filoxera, a produção de Vinho Madeira de alta qualidade foi uma quantia miserável de 100 barris, um declínio desastroso dos 3000 barris de melhores anos.

Vinhedos inteiros tiveram de ser replantados e as Vitis labrusca, riparia e rupestris foram importadas da América pois eram mais resistentes ao míldio e ao assassino piolho da vinha. Como estas vinhas eram tão diferentes das Vitis vinifera europeias, eram usadas ​​principalmente como cavalos para ser depois enxertadas com as vinhas tradicionais mais nobres como Sercial, Verdelho, Boal, Malvasia, Terrantez e Bastardo. Este processo demorou muito tempo, porque depois de as videiras americanas se estabeleceram foram precisos mais sete anos antes de o enxerto atingir todo o seu potencial de produção. Assim, apenas no início do século XX é que a produção de vinho começa a prosperar novamente com uma produção média anual de 7.000 barris de Vinho Madeira.

 

Review de uma Tour de Vinho

"We were made to feel very welcome by all the local people we met. Our guide was brilliant. She had extensive knowledge of the island and we visited places we probably wouldn't have discovered on our own."

Brian R, March 2016 - 5 star rating: Highly Recommended Viator review 5 star rating: Highly Recommended

 

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